Quem Somos

O ano era 2022, quis o destino reunir um grupo de pessoas, na cidade de Salvador, tendo elas características em comum: A paixão por motos! A vontade de pilotar além dos caminhos que levam de casa para o trabalho e do trabalho para casa, de compartilharem as experiências já vividas e de escreverem novas páginas de suas histórias relacionadas ao mundo do motociclismo.

Os encontros na concessionária para bate-papo foram evoluindo para passeios pela capital baiana, idas aos lava jatos, bares com apresentação de bandas de rock e idas até o bairro do Rio Vermelho, no Largo da Mariquita, reduto consagrado nas noites de quinta-feira do movimento motociclista soteropolitano, tudo isso aliado ao “pretexto para andar de moto” foi dando forma e fazendo surgir um laço maior conhecido por – Irmandade Motociclista.

Graças aos recursos de tecnologia atuais, logo foram criados grupos para troca de informações e mensagens, o que facilitou a organização de encontros e, finalmente, para colocar as motocicletas em seu habitat natural – A estrada.

Sem maiores pretensões e por um trocadilho com a marca dominante entre as motos de propriedade do grupo de amigos, foi sugerida a adoção do nome “Royalzeiros”, termo esse que serviu de entusiasmo para a criação de camisas que os distinguissem, logo foram idealizados possíveis distintivos, até que Cesar Lamenha resolveu assumir a direção do grupo, centralizando e coordenando a criação da camisa e do brasão para o grupo.

Durante as interações no grupo de mensagens por telefone, criado por Cesár, apareceu um jovem rapaz, não era João de Santo Cristo, mas era John Tomaz. John, como gosta de ser chamado, usou suas habilidades de designer e computação para criar o símbolo dos Royalzeiros que, como não poderia deixar de ser, trazia o símbolo da igualdade para o mundo dos motociclistas – A Caveira. Trazia também a imagem do farol, guidão, o capacete equipando o crânio e ramos de louro adornando as laterais para fechar o brasão.

A adesão ao grupo de amigos era aberta, o que rapidamente fez o grupo crescer, as camisas foram idealizadas, apresentadas aos participantes que, voluntariamente, a adquiriram mediante pagamento. Os Royalzeiros realizaram alguns passeios em grupo, destacando-se o passeio pelo Recôncavo Baiano, que contou com uma parada nas ruínas da Igreja de São Francisco de Paraguaçu e outra na Cidade de Cachoeira-BA, posteriormente, o grupo ainda participou de um encontro em um famoso restaurante na BR 324, para um café da manhã, da apresentação musical de um de seus integrantes, Rafael Rocha, em uma grande barbearia da cidade e do Moto Primeira Capital, maior evento motociclístico de Salvador.

As atividades dos Royalzeiros foram diminuindo, não se pode atribuir causas específicas para tal, os encontros de quinta-feira no “Red River” como vinha sendo carinhosamente chamado, foram se esvaziando, mas a vontade de manter um grupo atuante foi surgindo em alguns de seus integrantes. Aelo, Matheus e Ulisses, eram os mais assíduos nessa atividade, mas em uma fatídica “Quinta Motociclística” somente os três compareceram no Largo da Mariquita. Dado aos acontecimentos, os três decidiram procurar César Lamenha e tratar do assunto de maneira mais séria e reservada, sendo que, de fato, o assunto foi levado a César por Aelo.

A inquietação de Aelo e Ulisses, o idealismo de John Tomás, a proatividade de César, a disposição fora do comum de Vagner e o entusiasmo de VB ultrapassaram as barreiras virtuais dos grupos de mensagens e, tomados por um desejo de criar um compromisso maior com o movimento motociclista baiano e nacional, após inúmeras conversas sobre o tema, resolveram convidar no próprio grupo Royalzeiros aqueles que gostariam de iniciar uma nova história, fundar um Moto Clube ou Moto Grupo com estatuto, diretoria, adoção de um novo símbolo e reavivar a iniciativa de outrora. Foi por intermédio de um link para uma videoconferência, que ficou aberto até às 19:00 horas do dia ___ que surgiu um novo grupo de entusiastas da vida sobre duas rodas.

O grupo de fundadores, estava composto por Cesar, Aelo, VB, John, Vagner e Ulisses que dividiram entre si responsabilidades e tarefas necessárias para tirar o novo grupo do “Mundo das Ideias”, da virtualidade, tornando-o real. Já na primeira reunião foram criados os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro e Conselheiros. Por votação e voluntariado tais funções foram assumidas, respectivamente, por John, Ulisses, Vagner, César, VB e Aelo. Cabe ressaltar que, por integrar o quadro de um outro Moto Clube, Aelo deveria solicitar o seu afastamento e, cumprindo as formalidades e tradições do motociclismo, passar a integrar o quadro dos Fundadores do grupo recém-formado. Por motivos particulares, Matheus precisou mudar de cidade, indo morar em Curitiba-PR, mas até hoje mantém contato com o grupo, sendo considerado um amigo distinto pelos fundadores.

Cada integrante da nova diretoria foi incumbido de apresentar três sugestões de nome para o novo grupo, e assim foi feito, além disso, um novo distintivo passou a ser idealizado e um estatuto foi desenvolvido e adotado como referência. O nome Royal Legion foi sugerido por John Tomás, sendo o mais votado pelos seis fundadores.

Após um estudo detalhado sobre o nome sugerido, o termo Legionário norteou a criação do imaginário, da mística e do significado do que deveria ser um integrante do novo grupo. Mais uma vez, utilizando o seu talento, foi John que desenvolveu e apresentou o brasão do RLMG.

O significado do nosso brasão: Ao centro e em primeiro plano temos o Elmo Espartano com marcas e desgastes provocados pelo tempo, este equipamento de proteção simboliza o legionário, sua história de vida marcada pelas lutas e conquistas obtidas, a resistência às agruras do tempo e aos desafios que se apresentam.

A corrente de transmissão em forma de círculo, simbolizando o grupo,  a sinergia conquistada com a união de cada segmento ao longo de sua trajetória.

Os pistões cruzados ao fundo, parte integrante dos motores das motocicletas, responsáveis pela geração das cilindradas obtidas e que pulsam como os corações de cada motociclista.

Os ramos de louro – Fechando o brasão estão dois ramos de louros, inspirado na mitologia greco-romana que simboliza a vitória, o triunfo, a glória e prosperidade. Trazendo o equilíbrio e a leveza tão necessários para os dias atuais.

Enquanto o grupo Royalzeiros ainda existia, o Royal Legion foi sendo idealizado e materializado, o estatuto foi apresentado por VB e revisado por todos os fundadores, foi debatido e decidido que antes de surgir como Moto Clube, era necessário trilhar um caminho natural de evolução, com o aprendizado que visava fortalecer o novo grupo e não permitir equívocos que pudessem impedir o seu crescimento. Sendo assim, ficou decidido que o Royal Legion surgiria como um Moto Grupo e, com a adesão de novos integrantes, com a vivência necessária e o consequente aprendizado dos mesmos, dentro do tempo que fosse necessário e quando chegássemos à conclusão que havia experiência suficiente, naturalmente o grupo passaria a ser um Moto Clube.

O grupo Royalzeiros passou a ser administrado por Cesar vindo a se tornar um grupo de proprietários e ex-proprietários de motos da marca Royal Enfield que passou a se destinar aos assuntos relacionados ao mundo do motociclismo e trocas de informações sobre peças, viagens, mecânica e acessórios para motos. Foram convidados todos os antigos participantes dos Royalzeiros, porém nem todos passaram para o RLMG.

Com a formação da primeira diretoria e a adoção de um estatuto, os fundadores do RLMG resolveram seguir a tradição e se apresentar aos demais Moto Grupos(MG) e Moto Clubes(MC) de  Salvador, para isso, John, Já na condição de Presidente, convidou o fundador do MC Moto.ComJesus, Kiko (citar nome completo) para ser o Padrinho e nos auxiliar nessa empreitada.

No dia 28 de Abril de 2023, em atividade inédita no mundo do motociclismo, o Royal Legion Moto Grupo realizou, em um Bar da Orla de Salvador, o seu evento de lançamento, passando a figurar entre os Moto Clubes e Moto Grupos baianos. Nessa ocasião, demonstrando a vocação dos Legionários em atuar como agentes de transformação da sociedade, colaborando para o bem-estar da população local, particularmente das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, foi assumido um compromisso junto a uma órgão assistencial da cidade de Salvador, a Fundação Cidade Mãe, o Royal Legion estabeleceu que, em seu evento de lançamento, cada participante deveria doar itens de higiene pessoal a serem entregues às crianças e adolescentes por intermédio da Direção da Fundação Cidade Mãe.

Após o evento de lançamento, a diretoria do RLMG foi recebida pela diretoria do Moto Clube Moto.ComJesus, sendo sabatinada a respeito das suas intenções junto ao motociclismo nacional, além de receber orientações sobre a ética, o chamado Código Biker que, em sua essência, traz os valores da Irmandade, Igualdade, Honra, Respeito e Liberdade como os pilares do motociclismo Mundial. Nessa ocasião o Sr ___ (Kiko), após votação unânime da diretoria que integra, deu as boas-vindas e parabenizou a Diretoria do Royal Legion, determinando o próximo passo a ser dado, a entrega de coletes à recém-criada Diretoria.

No dia 07 de Maio de 2023, a Diretoria do RLMG, recebeu o colete,  em cerimonia pública, realizada em um restaurante localizado no município de Massarandupió – BA, a cavaleiro da Linha Verde, Estrada do Coco, Litoral Norte do Estado, assumindo sua vocação estradeira. Esse evento contou com a participação de vários Moto Clubes e Moto Grupos do estado da Bahia, sendo à partir de então, todos considerados nossos parceiros de estrada, firmando os laços fraternos e demonstrando o significado da Irmandade Motociclista. Foi uma honra para o Royal Legion Moto Grupo escrever seu nome nas páginas do Motociclismo Baiano e, por conseguinte, ao Motociclismo Nacional.

O Royal Legion Moto Grupo nasceu grande! Nasceu Forte! E desde a sua criação até os dias atuais tem atuado para a valorização do motociclismo, para quebra de paradigmas e estereótipos que associam os motociclistas e as motos à insegurança, perigo, risco de morte, atividades ilícitas, além de exigir o respeito necessário a toda e qualquer pessoa que trafega pelas ruas, avenida e rodovias mundo à fora, ou seja, todos nós.